Bom dia, estou repassando a vocês as respostas dadas as perguntas da 1ª.Aula de reforço do Livros dos Espíritos. Todas as vezes que lemos ou ouvimos o “outro” devemos considerar o grau de instrução, sabedoria, vivência, valores éticos-morais do outro para entendermos suas falas na superficialidade ou na profundidade com que se expressa por tanto o conteúdo de cada fala deve sempre ser explorado por nós através de leituras e leituras que nos leve a um patamar elevado de conhecimento e discernimento como prega a Doutrina dos Espíritos. Por isso eu não fiz nenhum apontamento as falas a seguir, mas recomendo que sempre que formos consultados como “espíritas” que procuremos dar respostas de “acordo com os postulados espíritas” sem emitir opinião pessoal ( eu acho, eu creio, eu penso... etc. ). Dizer “sempre”: Conforma os princípios da doutrina espírita.....
Observem que todas as respostas dadas pelo Divaldo ele cita “conforme a questão ou o capítulo X do Livro”.... Estas referencias ajudam-nos na credibilidade do que estamos passando aos outros.
Foram convidados para responder aos questionários: Andre Giglio, Aurelio, Daiane, Iaskara, Marcos Roberto, Patricia Martins, Rosana Alves, Rosangela Mesquita e Thiago mas os irmãos Marcos Roberto, Patricia e Rosana não colaboraram com respostas. Então segue as respostas dos colaboradores abaixo:
1) Como deve agir o magistrado que ganha para defender um infrator das leis da sociedade? Como sua atitude refletirá nas leis divinas?
Andre Giglio (3º ano): R: O Magistrado está para garantir as Leis Humanas, estas Leis que por sua vez são falhas e mutáveis, pois foram elaboradas por espíritos imperfeitos passivos as falhas e aos erros tão comuns aos espíritos imperfeitos. Todo individuo pela Lei Divina tem oportunidade de nova chance pela Misericórdia Divina, assim como ocorre com no processo reencarnatório que nos da nova chance de corrigir as falhas de vidas anteriores, desta forma os bons espíritos inspiraram os homens que essas mesmas oportunidades possam ser direcionadas aqueles que descumprem as Leis Humanas, dando a estes ao menos oportunidade de defesa. Devido as Leis dos Homens serem Leis falhas, pode então, erroneamente condenar um inocente, desta forma a defesa é de extrema importância. Sabemos que as Leis Divinas ou Naturais são imutáveis e intransigentes, ou seja, não há falhas, e todos estamos submetidos a essas Leis, que quando desrespeitadas, pela Lei de Ação e Reação, cedo ou tarde caberá a todos a colheita obrigatória pelo plantio hora opcional, é assim que nosso livre-arbítrio é respeitado por Deus, pois estaremos sempre submetidos as Leis de Retorno e Lei de Justiça, que são Leis Divinas. Chico já dizia, “tudo que é seu encontrará uma maneira de chegar até você”.
Aurélio (4º ano): De modo imparcial diante dos fatos apresentados e levar o indivíduo refletir sobre sua falta e defender esclarecendo honestamente as consequências dos seus atos. Refletira positiva ou negativamente segundo o conhecimento que os indivíduos em questão têm e terão as devidas consequências.
Daiane (4º.ano): Pelas leis da sociedade é natural defender um infrator, independentemente de ser para ganhar ou não. Vamos pensar que a lei da sociedade ela é imperfeita , pode ser modificada a todo momento, e as leis de Deus como sabemos é imutável. Pela minha opinião eu não defenderia ,porque estaria infringindo as Leis divinas. Como sabemos do Evangelho Segundo o Espiritismo Deus permite que os criminosos estejam em nosso redor para que possamos a prender o que certo é errado , assim o criminoso possa se arrepender não cometa, mas essas práticas. E todos nós que já cometemos algo infrator possamos ressarcirmos dos nossos próprios atos cometidos , como o magistrado como infrator todos nós que ainda somos ainda estão imperfeitos.
Iaskara (Expositora 4º ano) : Baseado nas leis morais, a regra que se encerra é a de distinguir o bem do mal, reconhecendo o infrator como causador do mal, deve o magistrado levar em consideração em sua defesa alguns pontos: se houve a intenção do ato? Qual a condição evolutiva do que comete a infração? Baseado na pergunta 637 - Será culpado o selvagem que, cedendo ao seu instinto, se nutre de carne humana? Devemos considerar que “Tanto mais culpado é o homem, quanto melhor sabe o que faz.” ! As circunstâncias dão relativa gravidade ao bem e ao mal. Muitas vezes, comete o homem faltas, que, nem por serem consequência da posição em que a sociedade o colocou, se tornam menos repreensíveis. A responsabilidade do homem é proporcionada aos meios de que ele dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos. Ou seja, o mal não deixa de ser mal, mas a responsabilidade que lhe é atribuída será proporcional à sua evolução moral. No entanto, se o magistrado verifica no infrator características evolutivas suficientemente capazes de discernir o bem do mal, onde existe claramente a compreensão dos fatos e das consequências dos seus atos, e, ainda assim se propõe a defende-lo, deve ter a clareza de que está através do seu livre arbítrio, tornando-se tão culpado quanto o que cometeu o ato, conforme descrito na pergunta 639 e 640: Porque, cada um será punido, não só pelo mal que haja feito, mas também pelo mal a que tenha dado lugar... Aproveitar do mal é participar dele!
Rosangela Mesquita (Aluna Formada e Advogada) : A tarefa do juiz na condução do processo é focalizar os poderes que lhe foram outorgados pelo legislador à concretização do dever de prestar, em tempo razoável, a solução justa e efetiva do conflito que se apresenta, sem descuidar das demais garantias processuais. Sendo o juiz Pessoa preocupada em buscar a verdade dos fatos e atribuir a ela o devido valor, entendo que ele estará aplicando os ensinamentos doutrinários de forma a diminuir a injustiça praticada, punindo aquele que de alguma forma prejudicou, mesmo que de forma inconsciente, seu semelhante. Também não podemos esquecer que o magistrado (a) traz em sua bagagem valores que lhe foram apresentados pela família, pela vivência pessoal e até pela sociedade onde ele está inserido. Todas essas informações mais o conhecimento técnico necessário para a aplicação da lei fazem com que esse profissional via de regra, seja o menos parcial possível.
Thiago (Coordenador da Pré-Mocidade): O magistrado deve recusar a oferta de defesa. Caso contrário, segundo as leis divinas, sua atitude refletirá como a prática do mal, e, com isso, sua respectiva consequência.
2) Como devemos nos comportar diante do conhecimento das leis divinas e do nosso livre-arbítrio?
Andre Giglio R: “Tudo me é licito, mas nem tudo me convém” - Deus permite que possamos fazer do erro uma ferramenta de aprendizagem se assim decidirmos pelo aprendizado pela dor, mas nos ofertas sempre muito mais oportunidades para que possamos aprender “pelo amor”, porém pela Lei de Sintonia, vibramos baixo e nos afinamos mais com o processo de aprendizagem mais difícil, que é pelo caminho do erro e das consequências que causam dor, mas Deus respeita e permite que possamos utilizar nosso livre-arbítrio da forma que quisermos, pois de qualquer forma estamos sempre submetidos as Leis Divinas.
Aurelio R: R: De modo a não transgredir tais leis com o livre arbítrio.
Daiane R: Usando a inteligência e se alto perguntando que eu estou fazendo neste exato momento bom ou ruim ? Porque diante desta pergunta você não se engana . Quanto mas temos conhecimento mas a responsabilidades aumenta e usar nosso livre arbítrio com consciência nas nossas escolhas.
Iaskara: Devemos seguir as leis divinas, desenvolvendo nossa conduta moral, seguindo o caminho do bem, ou seja, o que está de acordo com a lei de Deus nos afastando de tudo que é contrário a Ele. Seguindo os ensinamentos de Jesus: vede o que querereis que vos fizesse ou não, tudo se resume nisso.
Rosangela Mesquita R: O conhecimento das leis divinas coloca limites em nosso livre arbítrio. Nem tudo que queremos nos é permitido fazer. As escolhas devem ser sempre pautadas pelos ditames dessas leis. Se nosso objetivo é seguir os ensinamentos do mestre Jesus, é imperioso que analisemos com muita cautela nossa tomada de decisão para que ela não seja contrária a esses ensinamentos e não traga consequências futuras. Não podemos mais agir pelo impulso, há que tentar analisar a situação pelos vários ângulos, também não nos é mais permitido falar precipitadamente sem medir as possíveis consequências. Se conseguirmos adotar algumas dessas leis em nosso cotidiano, com certeza iniciaremos o processo de nos tornarmos pessoas melhores, mais equilibradas, com bom senso mais apurado não só para os outros, mas até para nós mesmos.
Thiago R: Devemos ter a consciência, nesse caso, principalmente da Lei da Ação e Reação, entendendo que a nossa colheita é diretamente proporcional a nossa intenção e aos nossos atos. De outra forma, devemos nos comportar de forma consciente de que todos os frutos colhidos por nós mesmos são méritos nossos, tanto para o bem quanto para o mal
3) A partir de que idade o espírito encarnado passa a relembrar as leis divinas que estão armazenadas no seu superconsciente?
Andre - R: Essas Leis já estão impregnadas no espírito, por tanto conforme o indivíduo encarnado vai se dando conta do espaço que ocupa, no momento adequado vai se afinando com as várias Leis Divinas, que são elas: Lei de Amor, Justiça e Caridade, Lei de Adoração, Lei do Trabalho, Lei da Liberdade, Lei da Sociedade, Lei da Igualdade, Lei da reprodução, Lei da Conservação, Lei da Destruição e Lei do Progresso. Entretanto todas as Leis acima já constam armazenadas no superconsciente.
Aurelio - R: A partir dos 7 anos. Onde passa a ter o início do seu processo de criação do caráter.
Daiane – R: A partir do momento que o espírito e o corpo se unem infância , ali ele pode estar relembrando as leis divina, mas quando estamos na fase adulta relembramos constantemente, através do nosso instinto que temos e que percebemos o que é o certo e o que é errado toda vez que o nosso subconsciente vai ser Relembrando das leis através do nossos erros. Quando nos aproximamos de Deus essa lembrança sobre as leis elas ficam mais fixadas no nosso subconsciente. E procuramos saber cada vez, mas delas . Assim possamos progredir através da nossa humanidade.
Iaskara – R: Ele nunca as esqueceu! Conforme escrito na pergunta 621: Onde está escrita a Lei de Deus? “Na consciência.” a) Visto que o homem traz em sua consciência a Lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada? “Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.”
Rosangela - R: Acredito que que essas lembranças estão armazenadas desde sempre no nosso superconsciente. Todas as aspirações do ser humano, seu futuro, suas conquistas a serem realizadas, os seus desejos , encontram-se insculpidos no superconsciente, À medida que o ser se conscientiza do potencial elevado que lhe dorme em germe no superconsciente, mais pode utilizá-lo a serviço da vida, crescendo no rumo da identificação com Deus. Intuição, inspiração superior, psicofonia, psicografia traduzem a plena sintonia entre os Espíritos e os homens, como resultado da identificação entre o seu superconsciente e as mentes desvestidas de matéria.
Thiago - R: Em qualquer idade, isto é, a partir do momento que nos afastamos dos maus instintos (por exemplo os 7 pecados capitais, como o orgulho) e nos são reveladas em vida, seja através de experiências, estudos, religião etc.
4) Tem o deficiente mental acesso a tais leis no seu superconsciente?
Andre - R: A resposta é sem dúvida que SIM, pois o que é doente é o mecanismo Psíquico causados por más formações, problemas genéticos, traumas ou mau funcionamento cerebral ou até mesmo alguma problemática do sistema nervoso central. Então o indivíduo encarnado, sem seu estado de alerta, ou seja, acordado e submetido ao funcionamento cerebral, quando este não tem funcionamento correto, o indivíduo sofrendo por alguma idiotia, pode não ter todo contado com as Leis Naturais, porém em estado de desdobramento, quando o corpo físico repousa, o espirito muitas vezes se sente satisfeito por estar submetido aquela limitação, pois neste momento tem contato como os verdadeiros motivos que os levaram a espiar aquele cenário, e que tudo se trata de alguma reparação ou prova que faz parte do processo de aprendizagem e evolução do espírito, e que talvez pode até mesmo ser algo de escolha do próprio espirito no planejamento reencarnatório.
Aurelio – R: R: Sim, mas sua deficiência impede que o indivíduo possa discernir.
Daiane – R: Sim ele tem consciência né sobre as leis porque no espírito fica armazenado ali em cada reencarnação que ele vai tendo e fixando cada vez mais no seu subconsciente . As leis naturais independente dele ter essa deficiência mental , ainda essas leis fixadas na sua mente. Ele não consegui expressar a suas ideias e sentimentos tudo vai depender do seu grau mental.
Iaskara – R: Sim, as leis nos são reveladas e conhecidas e estão contidas em nosso consciente, o que nos diferencia uns dos outros é o quanto delas conseguimos compreender e, o nosso grau de perfeição.
Rosangela – R: Sim uma vez que a deficiência está tão somente no corpo físico. Essa deficiência corpórea nada mais é do que um ressarcimento pelo abuso cometido em encarnações passadas.
Thiago – R: A deficiência mental pertence apenas ao corpo, ademais, as leis divinas estão na consciência do espírito. Logo, sim, tem acesso.
5) Diante das leis divinas como deveria agir o magistrado e a ciência médica diante da gravidez precoce de crianças que temos visto na mídia?
Andre - R: Primeiramente pela garantia da vida da gestante, em segundo momento pela garantia da sobrevivência do feto que está sendo gerado no processo gestacional. Nós Espiritas não somos coniventes com nenhum tipo de Eutanásia ou interrupção gestacional, o que conhecemos por aborto. Porém deve-se garantir primeiramente pela sobrevivência da gestante, garantindo-lhe todas as oportunidades necessárias para que tenha sua oportunidade de vida prevalecida. Nada é ocasional, tudo tem um propósito, e todos esses propósitos estão vinculados com o processo de aprendizagem e evolução do espírito que diante das Leis Divinas.
Aurelio – R: R: Refletir e tomar decisão em prol da vida, esgotando toda e qualquer dúvida frente ao assunto e esclarecendo as consequências deste ato.
Daiane – R: É na minha opinião seu magistrado e ciência médica se eles tem conhecimento sobre as leis divinas, opinião dele provavelmente seria que ele não iria fazer porque ele saberia que ali através do feto já estaria desenvolvimento uma criança . Mas se esse magistrado , médicos e família terá que passar por ressarcimento nesta ou na outra vida.
Iaskara – R: Lembrando que o mal sempre será o mal, o que modifica é a responsabilidade que recai sob quem a praticou considerando seu grau evolutivo. Como espiritas e conhecedores da lei de Ação e Reação, compreendemos a situação vendo não só uma única existência e, sim a continuidade do reflexo de nossos atos desta ou de outras encarnações. Assim conseguimos compreender o ato do abuso, sempre refletindo sobre a benevolência de nosso Pai que não permitiria que nada acontecesse sem que houvesse uma causa justa de ser. Assim, baseado na lei imutável de Deus que nos diz que não nos cabe abreviar a vida, e, se a criança grávida não está correndo risco de morte, eu não seria a favor da interrupção da gravidez!
Rosangela - R: A gravidez na adolescência representa risco tanto para a mãe quanto para o bebê, uma vez que a adolescente não está completamente preparada fisicamente e psicologicamente para uma gestação. A gravidez na adolescência é sempre considerada uma gravidez de risco, o que pode representar risco de vida tanto para a menina quanto para o bebê. O magistrado deve ater-se ao relatório médico que deverá ser minucioso e colocando em questão os riscos de levar essa gravidez a termo. Nosso ordenamento jurídico autoriza a interrupção da gravidez sempre que ela for resultado de estupro, feto anencéfalo e quando a gestante estiver na iminência de risco de vida. Ao juiz cabe a aplicação da lei, levando em consideração parecer do Ministério Público que nesse caso atua visando o melhor interesse da menor. Segundo a recomendação da OMS, o processo pode ser executado de forma cirúrgica – aspiração a vácuo, sucção ou dilatação e evacuação - entre as 6 e 16 semanas de gestação ou por meio do consumo de pílulas abortivas (medicamentos que bloqueiam os hormônios da gravidez e o próprio organismo da mulher faz o esvaziamento do útero). Esse procedimento pode ser realizado até as 12 semanas de gravidez. A mídia deu muita ênfase ao fato de uma criança de 11 anos ter sido impedida pela juíza do caso, de interromper a gravidez que teria sido resultante de estupro. Na verdade, os fatos não foram bem dessa forma. Eu faço uma pergunta que a mídia não fez: qual acompanhamento psicológico foi dado a essa menina antes, durante e após o procedimento cirúrgico? A família dessa criança teve acolhimento emocional por parte das autoridades? Como fica a vida dessa criança após ter sido violentamente exposta nas mídias sociais? Eu também defendo a posição do médico em não realizar o procedimento cirúrgico levando em conta suas convicções pessoais, religiosas e profissionais, sem que nenhuma penalidade lhe seja imposta.
Thiago – R: Buscar conscientizar a população através de educação sexual, tais como as responsabilidades da gravidez (tanto para o pai quanto para a mãe) e conscientização sobre a vida. E, por outro lado, tendo em vista que não podemos moldar nenhum livre-arbítrio, deixar aberta a escolha da criança continuar com a vida do embrião ou não e, caso deseje manter a vida, mas não a responsabilidade, criar programas de adoção mais eficazes e de melhor qualidade. (ponto de vista não tão bem aprofundado por falta de conhecimento)
6) Como deve ser a conduta espírita após conhecimento da existência das leis divinas?
Andre - R: De resignação e obediência, aceitando nossas imperfeições, e com a prática da humildade que possamos ter contato com as nossas falhas, imperfeições, inclinações e más tendências, e a partir daí, fazermos escolhas mais assertivas na vida, aproveitando então de forma mais acentuada a oportunidade da reencarnação. E com resiliência, resinificando nossos princípios e prioridades, buscando cada vez mais e mais nosso melhoramento moral através da Reforma Intima.
Aurelio – R: Fazer tais leis a regra de conduta para toda ação e pensamento.
Daiane – R: Sendo um homem de bem, trabalhando sempre as suas imperfeições. Todos nós temos as nossas imperfeições , conduta de um ser que já tenham conhecimento da doutrina dos espíritos que precisa auto se vigia a todo momento e tenha cuidado ao falar , com os outros tem que ter disciplina e disciplina que é super importante, responsabilidade solidariedade , respeito pelos outros assim como você gostaria de ser respeitado. Temos que compreender as leis divinas e usar a nossa razão para compreender o que é o bem e o mal . E compreender também as leis de forma que possamos colocar ela cada vez mais em prática na nossa vida.
Iaskara – R: Na verdade, o conhecimento nós já temos, o que precisamos como espiritas é vencer nossas más tendências para colocar em prática as leis que nos acompanham desde muitas encarnações. Verdadeiramente praticar a Reforma Íntima!
Rosangela – R: A conduta de qualquer pessoa independente do seguimento religioso deve ser pautada de acordo com as leis morais. Os 10 mandamentos nos direcionam a um comportamento que nos ensina o respeito ao próximo entre outras coisas. As leis divinas nada mais são do que aprimorar esses mandamentos. Elas nos mostram que o orgulho, a indiferença, a arrogância, a falta de compaixão pelo próximo são atitudes que nos afastam dos ensinamentos de Jesus.
Thiago – R: Além de buscar a própria evolução, deveria procurar pôr em prática fazer escolhas conforme as leis divinas. Por exemplo: segundo a lei da reprodução, uma boa resposta seria “isso”, ou então, pela lei da sociedade, uma opção viável seria “aquilo” etc.
7) Como devemos olhar o outro que caminha ao nosso lado diante do quadro da superioridade ou inferioridade moral?
Andre - R: Com ‘’AMOR”, respeito e empatia, se hoje de alguma forma, gozamos de um estado evolutivo um pouco mais elevado, é porque uma hora estivemos na mesma posição do irmão que agora necessita de amparo, e por esse motivo, é nossa obrigação contribuir, acolher, resgatar, socorrer e estender as mãos amigas para o irmão que mais necessita. Assim como ainda necessitamos do amparo de irmão que estão um pouco mais a frente que nos ajude também no nosso processo de aprendizagem.
Aurélio – R: Com olhar de respeito e auxílio para ambos, pois para acender evolutivamente necessário é ter humildade no processo de reforma pessoal.
Daiane – R: Com respeito porque todos nós temos algo a aprender um com os outros.
Iaskara – R: Sempre com indulgencia
Rosangela – R: Se ao meu lado tiver uma pessoa com superioridade moral, gostaria que ela fosse meu exemplo de vida na terra. É importante observar sua forma de se relacionar com as pessoas, com os problemas, com as situações que aparecem. A superioridade moral não pode nem deve ser confundida com arrogância ou querer se colocar acima dos demais. Já a inferioridade moral é aquela que mais precisa de ajuda, mesmo que ele não se dê conta dessa necessidade. A pessoa com inferioridade moral na maioria das vezes é deixada a própria sorte justamente pela dificuldade de diálogo e pela dificuldade de mudança de atitude. É essa pessoa quem mais precisa de nossa oração
Thiago – R: Independente da condição moral, devemos respeitá-lo da mesma forma que respeitamos a pessoa que vemos no espelho. E, por outro lado, sempre nos colocarmos na posição de aluno e professor, no caso nós somo o aluno.
8) Por que Jesus pregava a indulgência diante das falhas morais do outro?
Andre - R: No processo de evolução e lapidação do espírito, Jesus compreende as fases deste grande processo, e por isso auxilia e observa nossas falhas morais com AMOR e indulgencia, pois sabe que a ignorância é momentânea, e o quanto precisamos de seu auxílio e sua misericórdia. Jesus no calvário disse “Pai perdoa esses homens, pois não sabem o que fazem”, e isso serve até hoje para todos nós.
Aurelio - R: Para alcançar ascensão evolutiva e mostrar que somos todos iguais.
Daiane – R: Para que assim não cometemos o ato de ofensa ao próximo, e a indulgência Como Jesus ele pregava para cada um de nós é para que a gente não olhe mais para os defeitos dos outros porque sabemos que cada um de nós temos . Ainda temos muitos aprender e para que seja melhorado . Quando criticamos qualquer pessoa faz assim desanimar os irmãos que estão à nossa volta, quando Jesus quis dizer também sobre a indulgência para que a gente possa sim auxiliar e dar as mãos para os nossos irmãos e sempre tá ali ao lado como amigo para que a gente possa elevar ele para que ele não desanima diante das suas problemáticas e diante das suas aflições. E também para as imperfeições alheias que possamos perdoar as ofensas como está escrito questão 886 do livro dos espíritos.
Iaskara - R: Porque também somos o “outro” de alguém e, se seguimos a máxima de Fazer ao outro o que queremos que nos façam, a indulgência passa a ser obrigatória!
Rosangela – R: Jesus pregava a indulgencia como forma de perdoarmos aqueles que nos tenha ofendido. A indulgencia é a aceitação de que somos todos imperfeitos e passíveis de erros. Saber perdoar e esquecer a ofensa é um ato de grande sabedoria. O perdão dado é como um grande peso que deixamos de carregar em nossas costas. A indulgencia favorece tanto o ofensor como o ofendido. O ofensor porque recebe o perdão de sua ofensa e o ofendido porque ao perdoar se livra das amarras de manter um sentimento mesquinho em seu coração.
Thiago – R: Existem alguns motivos para a existência do erro, ou a pessoa não sabia sobre, ou não queria fazer com êxito, ou ela não conseguia (talvez por falta de vontade, ou então ignorância). Com isso, um erro nada mais é do que uma falha de comunicação, isso significa que se alguém errou conosco, uma parte dessa culpa é nossa por não ter tido uma comunicação mais transparente.
9) Por que as Searas Espíritas precisam seguir regras disciplinares?
Andre - R: Emmanuel disse para Chico que precisaria apenas de três fatores para que conseguisse superar suas imperfeições, e rumar na direção de sua missão, e esses três fatores se resumia em: 1ª Disciplina, 2ª Disciplina, e 3º Disciplina... Se Chico que entendemos a importância de sua missão na Terra, de sua pré-disposição para honrar com tal compromisso, precisava observar com atenção a importância de agir com total disciplina, imagina nós que tamanha imperfeição, temos na sua grande maioria, a única missão de reparar nossos próprios erros e corrigir nossas próprias falhas morais, fica muito fácil compreender que de fato o comportamento com o rigor da disciplina é de extrema importância, e isso serve também para o controle e organização de Searas Espiritas que tanto nos auxilia nesta lapidação do espirito no processo evolutivo. Sem disciplina, muito prova mente não conseguiremos cumprir com as regras e as Leis, tanto elas divinas como as Humanas.
Aurelio - R: Para ter legitimidade e evoluir seus pares.
Daiane – R: Porque temos ainda maus comportamentos do ser humano então precisa realmente ter uma disciplina na Searas Espíritas realmente para que assim possamos colocar mais em prática a doutrina espírita porque se não tiver umas regras na Seara Espírita tudo se torna um certo conflito tudo se torna em brigas , vaidade , egoísmo etc. As leis Divina já é uma questão que a gente precisa ter disciplina assim como na Seara Espírita é necessário ter a disciplina para que a gente possa cumprir com elas assim como o que a gente deve cumprir com as leis divinas né e seguir também o ensinamento de Jesus . E então isso trará benefícios para nós mesmos para que a gente possa sim ter mais responsabilidade sobre as nossas próprias condutas Morais
Iaskara – R: Porque necessitamos de um nivelamento de comportamentos, atitudes, estamos cada um em um patamar de evolução moral onde sem regras, seguiríamos padrões baseados na evolução individual, que, nem sempre, trata se da mesma evolução coletiva. Temos imperfeições, dúvidas e assim deixamos brechas abertas que podem trazer malefícios não só para a Seara como também para cada um de nós.
Rosangela – R: Todas as situações de nossa vida precisam de regramento. As regras servem para garantir a ordem numa sociedade civilizada. Com as searas espíritas não poderia ser diferente. Fica difícil imaginar numa seara espírita, cada voluntário fazendo o que bem entendesse. Só ir ao trabalho quando assim desejasse, a possibilidade de fracasso dos trabalhos espirituais seria iminente. Há que ter regramento com horário dos trabalhos, com o horário de apresentação dos voluntários, com o tipo de fardamento a ser utilizado durante os trabalhos para garantir a identidade visual junto aos frequentadores.
Thiago – R: Tudo necessita de ordem/estrutura. Devem existir cargos de liderança e subordinação tanto para estas partes aprenderem, quanto para a Seara fazer o Bem para aqueles que a frequentam.
Comentários final:
Os juristas, por força do seu ofício, dedicaram-se, desde a antiguidade, ao estudo das Leis humanas, o mesmo acontecendo com alguns filósofos, dentre os quais Sócrates e Platão. Entretanto, há outras Leis e outra Justiça de interesse dos estudiosos, que são as Leis Divinas, estas que são objeto de pesquisas e afirmações dos religiosos das diferentes correntes. O conhecimento é libertador, tendo Jesus assim afirmado: Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará. E, depois de conhecer, muda-se nossa a vida, que passa a seguir um rumo definido, com reais benefícios para a vida presente e, seguramente, para a vida post mortem. “Todos podem conhecê-la, mas nem todos a compreendem. Os homens de bem e os que se decidem a investigá-la são os que melhor a compreendem. Todos, entretanto, a compreenderão um dia, porquanto forçoso é que o progresso se efetue.” Quem a compreende são tanto os homens de bem, ou seja, as pessoas dedicadas à virtude, quanto todas as outras pessoas, mesmo que portadoras de menor quantidade e qualidade de virtudes mas que se dispuseram a aprendê-la, havendo, assim, oportunidade para todos, sem exclusão de ninguém, ao contrário de certas religiões, que impedem o conhecimento de sua doutrina aos crentes que são tipos como inferiores e que são castigados se pretenderem acesso aos estudos mais aprofundados. Fica a certeza de que todos, sem exceção, cedo ou tarde, a compreenderão, pois é da vontade de Deus que todos os Seus filhos cheguem à perfeição, através da compreensão e prática das Leis Divinas. A Lei divina chega ao conhecimento das criaturas gradativamente, em aproximações sucessivas, à medida que estas se mostram amadurecidas para conhecê-la e compreendê-la.
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